Nos primeiros momentos de bombardeamento intenso, o cérebro escolhe alguns poucos aspectos e avalia rapidamente sua decisão. Se demoramos mais, as chances de o excesso de dados nublar nossa habilidade de julgamento é maior e, por consequência, tomamos uma decisão pior.
Especialista em hábitos de consumo, Sarrazit afirma que a internet e toda a tecnologia têm tornado os padrões de consumo cada vez mais visíveis. Com elas, as pessoas têm mais e novas opções para comprar: pela internet, celular, no próprio local e até mesclando esses formatos. A explosão de informações causou um impacto em parte das pessoas – o cérebro humano, segundo Sarrazit, não está preparado para esse tipo de fluxo de dados. “Mas estamos começando a nos acostumar. E tomamos nossas decisões nos primeiros minutos”, diz. Esse processo de escolha rápida passa pelas
Especialista em hábitos de consumo, Sarrazit afirma que a internet e toda a tecnologia têm tornado os padrões de consumo cada vez mais visíveis. Com elas, as pessoas têm mais e novas opções para comprar: pela internet, celular, no próprio local e até mesclando esses formatos. A explosão de informações causou um impacto em parte das pessoas – o cérebro humano, segundo Sarrazit, não está preparado para esse tipo de fluxo de dados. “Mas estamos começando a nos acostumar. E tomamos nossas decisões nos primeiros minutos”, diz. Esse processo de escolha rápida passa pelas memórias que as pessoas criam em relação às empresas e às marcas.
Sarrazit deu algumas dicas de como conquistar esse cliente logo nesses primeiros minutos.
1. Fale com pessoas, e não com consumidores
Sua empresa precisa enxergar pessoas, e não consumidores. É necessário entender a relação com eles como mais do que apenas uma troca de dinheiro por um produto ou serviço. “O que você oferece não pode ser visto como o objetivo, mas apenas o começo de um diálogo entre as duas partes”, afirma Sarrazit.
A empresa tem de perceber que, como pessoas, todos esses potenciais consumidores têm coisas mais importantes para fazer do que apenas se preocupar em interagir com sua marca. Portanto, você deve oferecer algo mais especial e complexo do que apenas descontos e campanhas que só falam sobre seu negócio.
2. Crie memórias fortes
Depois de entender essa pessoa, você precisa alcançá-la e tocá-la, afirma Sarrazit. Esse toque é uma relação mais pessoal, próxima, que cria laços e memórias da marca com outros assuntos. Essas lembranças ajudam na hora da decisão de compra, já que elementos e mensagens que você usou nessas interações irão trazer a imagem de sua marca mais facilmente à cabeça dessas pessoas.
Essa construção deve ser planejada com cuidado. É preciso considerar o que, quando e como falar. Nem todo mundo está disposto a interagir com uma marca o tempo todo. “A publicidade chegou ao estágio de moodvertising, que se adapta ao humor de cada pessoa naquele momento”, afirma Sarrazit. Quando as pessoas pensam nas marcas, elas as relacionam às suas próprias vidas. Portanto, as estratégias das marcas devem se adaptar às rotinas das pessoas, e não o contrário.
3. Colha dados e recomendações
Com o crescimento da popularidade das redes sociais, o papel das indicações e os comentários dos amigos são elementos importantes na hora de se decidir por comprar ou consumir algo novo. “O que eles falam pesa muito mais do que qualquer coisa que uma empresa possa dizer”, diz Sarrazit.
Com o passar do tempo, tecnologias e serviços de monitoramento de dados irão se tornar cada vez mais baratos, ajudando empresas a entender os humores das pessoas e facilitando conexões.
Fonte : Pequenas Empresas & Grandes Negócios